Até logo!


Uma nova oportunidade. Uma possibilidade de fazer diferente. O fato é que no Ano Novo, ninguém quer continuar igual, todos querem melhorar de alguma forma. Seria perfeito se esse desejo permanecesse flamejante em nosso pensamento ainda depois de todas essas festas, promessas, e planos...

Faz parte da ventura humana almejar alguma coisa. Desde a personalidade mais infame, até a mais engenhosa, não existe uma alma neste mundo que não queira realmente apegar-se a um objetivo. Pode ser que seja apenas o de sobreviver. Ainda assim, nesses últimos dias de 2011, a sementinha dos desejos vai tomando forma e deixando crescer dentro da gente uma vontade bem grande de ótimas realizações.

Como último post do ano, quero relatar um pouquinho dos fatos marcantes da minha vida neste ano que passou...

Bem, meu ano começou todo brando e calmo, eu e meu “namorido” morando em um país bem diferente, tentando viver as dores e as delícias de dividir o mesmo espaço, e, curiosamente, apesar dos pesares, conseguimos nos sair muito bem. Aliás, se não tivéssemos nos dado essa força, teria sido bem mais difícil passar pelo que viria adiante. É, porque, bem sabe quem já “casou”, o quanto um relacionamento verdadeiro custa à inveja alheia. Sempre você encontrará alguém sem nenhum conhecimento de causa pra vir dar “pitaco” na sua vida, como se dela soubesse mais do que você. Mas encarei isso como uma forma de mediocridade e fui adiante.

Em março postei pela primeira vez aqui no blog, um texto antiguinho que eu tinha escrito no meio de uma aula chatinha. Não postei tanto como eu supunha que seria, mas me empolguei bastante pra escrever algumas memórias. Conheci blogs interessantes e blogueiros amigos, cujo incentivo foi brilhante e fortalecedor!

Quase no meio do ano, tivemos alguns percalços, um vilão foi desmascarado (leia aqui), amizades se tornaram mais fortes, novas amizades começaram.  

Tivemos um encontro MARAVILHOSO, quando nossa família veio prestigiar nossa formatura, e foi um dos períodos de minha vida mais feliz, exatamente por estarem conosco. Foi nesse momento que pude perceber que realmente, somente as pessoas que nos amam vão estar com a gente apesar de tudo o que somos. Foi quando vi que todas as horas de dúvida, ou toda a sensação de incapacidade, e toda a espera não foi em vão. E pude ver que, mesmo com tanta coisa por vir e realizar, valeu cada segundo viver esse momento.

Depois voltamos para o Brasil, e, ao sentar na cadeira de balanço de vovó, eu enchi minha vida novamente de combustível. Foi no soprar do ventinho de outubro na sala vendo vô Ary cochilar, que eu tive certeza de algo tão angustiante, mas eu ainda não sabia (e agora vocês vão rir): eu cresci!

Gente, eu cresci! Foi tão doloroso. Mas teve seu momento de alegria também. Me dei conta de como o tempo passa, a vida continua, algumas coisas mudam bem devagar. Também percebi que é fácil não nos darmos conta disso, se na nossa cabeça não houver espaço pra mudança, estaremos fadados a estagnar! E eu me dei conta que ninguém pode me fazer ser melhor, mas eu posso. É, foi assim mesmo, eu ainda estou chocada. Descobri que tem uma hora que as desculpas não têm mais lugar, nós temos que nos empenhar, a vida não vai esperar não.

Fui descobrir que a felicidade não está em um lugar, nem em um sonho, nem em uma coisa. Está em alguém. Então, posso dizer que, somente por essa grande descoberta minha, esse ano valeu mesmo. Meu alguém é o Rafa. Meu alguém é minha família. Meu alguém é uma amiga que mora longe. Meu alguém é quem eu possa ajudar de coração. Meu alguém é quem preze minha amizade desinteressadamente, apenas.

Então, essa foi uma síntese do meu ano. Agora chegou a hora de almejar ter a força suficiente pra continuar. Que tenhamos todos um Ano de 2012 excelente.


E, porque eu cresci, vou tentar fazer melhor.

Luiza Versamore



Papai Noel

Tenho uma notícia sobre a solidão que você ainda não sabe... Em um fragmento minúsculo de tempo o aperto no peito é tanto que posso sentir a mão da sufocadora em minha garganta. E ela se torna cada vez mais sólida, e eu fico estagnada, esperando que ela se solidifique cada vez mais, sentindo que ela está virando pedra ao me tirar um pouco o ar neste segundo infinito e inexplicável.

Daí me sinto criança novamente. E presto atenção... Com certeza! É isso! A época do ano em que estou! Uma época que só pode ser da menina, da sonhadora, na pureza de um dezembro.

Naqueles anos, aquelas eram as semanas favoritas de TODO o ano... um tempo vermelho, verde e de passas de uva “roubadas” de um furinho no panetone.

Que coisa absurda, na calada solidão da distância, me dou conta que existiu magia sim. Hoje ficam alegando que o papai Noel é figura capitalista pra ajudar a transformar o Natal em uma “coisa” comercial. Tá, como criatura adulta eu tenho que aceitar que sim. Mas o papai Noel que preencheu minha infância de esperança e brilho, era o papai Noel do livrinho de capa azul que contava a historinha do Beto, um menino que queria ganhar de presente no Natal, a visita do papai Noel, porque, era o Beto quem queria dar um presente a ele. Então, pra resumir, no final do livro, o Beto dá ao papai Noel um par de meias vermelhas, tricotadas pela avó de Beto, e papai Noel fica mega agradecido porque as suas já estavam furadas. A moral no final da historinha era que “o papai Noel cuidava tanto dos presentes das pessoas que não tinha tempo pra cuidar dele mesmo”. Eu explico, porque sei que ficou meio embaçado.

O que quero dizer é que, apesar da “coisa capitalista”, meu sonho era encontrar papai Noel pra agradecer. Hoje, se ele fosse de verdade, eu iria agradecer aquela noite, na casa de vovó, onde ao pé do pinheiro cheio de luzinhas, eu ficava sentada com meu primo adivinhando o que tinha embaixo dos embrulhos. Agradeceria pela vó que tinha ido buscar o galho de pinheiro na casa do vizinho pra que eu tivesse uma árvore com aquele cheirinho de mato gostoso exalando pela sala. Agradeceria pelo momento encabulado de ter que engolir o choro na hora em que as bolinhas de natal “quebravam” na minha mão (sim, bolinhas de natal eram caríssimas e feitas de algo parecido com vidro). Agradeceria porque vi vô Ary com seu bigode grisalho, cabelo lambido pra trás, colocando as cadeiras no pátio pra esperar o pessoal. Também agradeceria porque tinha recém chegado de Alegrete e visto meus avós Cristina e Alcione, e ela tinha deixado eu dormir uma noite inteira com uma caixinha de música com a qual eu “infernizei” meu titio Lucho, fazendo ela tocar bem na hora que ele ia pegar no sono! (Ele, certamente, não nutre essa saudade!)

Agradeceria sim ao papai Noel, essa noite de felicidade sem igual, em que minha mãe (ainda) não era a “gourmet” da nossa ceia, mas fazia uns sanduichinhos deliciosos de mostarda pra gente beliscar. 

Mas o momento mais lindo de todos, que eu agradeceria de verdade verdadeira, seria aquele momento dos abraços. Aquele encontro de olhares risonhos, quando chegava a meia-noite, e os tios e tias vinham levantar a gente no colo, onde existia também neles uma esperança de que tudo seria melhor, e que tudo valeria a pena. Era um pensamento tristonho de saber que papai vivia longe, e eu não o veria, mas afinal, era Natal. Era um momento grandioso demais pra durar tão pouco, mas, se durasse mais além do que deveria, não seria hoje com certeza, essa lembrança apertada, saudosa, forte.

Então eu cresci. E cada integrante de nossa família cresceu também. E sei que todos dentro dela têm coisas pra agradecer.
Talvez a vida de cada um tenha tomado rumos que naquela época não se podia prever. Vivemos muita coisa, longe ou perto. A gente se reencontrou, viveu, chorou e riu como nunca. A gente trocou os melhores presentes, que são aqueles que damos sem perceber aos que amamos: uma lembrança pura.

Então, crescemos. E, pela primeira vez na vida, por essas coisas que são como as bolinhas de natal daquele tempo antigo, lindas e delicadas, e, que a gente aperta demais e se machuca, eu estou aqui, morando bem longe.

Mas tem uma coisa: a solidão pode vir e me apertar o quanto ela quiser. Não acredito nela não. Eu acredito em papai Noel.

Luiza Versamore


Existe Remédio?

     
Enquanto a gente não acreditar que as coisas poderão ser melhores, eu acho mesmo que elas não serão. Dia desses, eu e minha irmã estávamos na fila do caixa de uma farmácia, quando presenciamos uma cena mais ou menos engraçada. No começo até pareceu um pouco divertido, eu diria até que parecia uma cena caricata, dessas que eu via muito no seriado do Chaves, com a “Bruxa do 71”. Estávamos no final da fila conversando entusiasmadamente sobre a maravilha que é o perfume de um hidratante para o corpo, quando uma voz de senhora, meio desafinada, se incorporou ao ambiente, bradando contra a pobre senhorita que atendia no caixa.
Reclamava ela (segunda pessoa da fila), que não podia estar ali mais, pois estava com dor no estômago, e seus pés doíam, e todos os dias era aquela fila enorme, e ela odiava filas, e que ”onde já se viu isso, até no Banco a gente tem que pegar fila?”, e que ela era uma pessoa doente, etc.
Resolvi olhar com mais atenção, para ver se as limitações tão clamantes pela voz da escandalosa velhinha faziam jus àquele desconforto todo, ao mesmo tempo que a fragrância do hidratante que a gente tinha escolhido já ia perdendo um pouco da sua graça. A atendente, muito pacienciosa, explicava à dolorida (em todos os sentidos) senhora, que ela já lhe atenderia, pois infelizmente o cartão do cliente a sua frente estava atrasando um pouco as coisas.
Até aí eu ainda estava dando um pouquinho de razão a essa nossa protagonista idosa, e acabamos até comentando com uma pessoa a nossa frente que pra tudo na vida existe mesmo a tal da fila, “é a lei da vida”, eu ria.
Foi quando a gritona ameaçou ir embora. Todos ficaram na verdade, aliviados, pois a onda de desconforto iria acabar. Quando ela enfim, coloca o pezinho fora da Farmácia, o alívio momentâneo se desintegra e ela resolve voltar, mais feroz que nunca, em meio aos comentários que se abafam na mesma hora.
Ela se intercalou entre a moça que estava atrás dela e do vivente da frente, que enfim conseguia passar seu cartão com êxito na maquininha, e disse a ele: -“até que um dia, hem!”.
A mocinha do caixa, que depois que morrer vai ser beatificada pela sagrada paciência, atende a cliente e escuta da mesma a seguinte pergunta: “-Não vai passar meu cartão de desconto aí, não?”, no que a moça respondeu que sim, mas que pensara que ela estava tão apressada, e que, como o sistema estava tão lento, e o pé, e o estômago também da senhora cliente, estavam tão doloridos, ela não aguentaria esperar uns minutos a mais...
Recebeu como resposta da mal-educada (pra não chamar de mal-amada) senhora, uma chuva de nomes pavorosos, entre os quais os menos traumatizantes são: lerda e burra.
Quando saiu, disse que nunca mais pisaria ali. Aquela mulher do caixa, vou ser sincera, ela merece um prêmio da Panvel* no final do ano. Continuou atendendo todo mundo muito bem-humorada, riu da situação e nos comentou que  essa consumidora tão avessa às filas, era eximia frequentadora do lugar. E sempre, sempre, fazia seus fiasquinhos assim, os vendedores do balcão estavam acostumados.
Já falei aqui, no post passado, sobre essa necessidade de histeria que algumas pessoas têm. Umas têm necessidade de aparecer por serem indiscretas. Mas de todas, acho que as mais pavorosas são as que querem aparecer através de pequenos momentos em que se aproveitam de determinadas condições físicas ou fisiológicas pra humilhar os outros, o que, particularmente, acho que só demonstra a total incapacidade de socialização destes seres.
Bem, a gente saiu de lá rindo, é claro, com narizes e antebraços cheios de provas de perfumes, comentando que essa coisa tão simples, que é ser feliz, é mesmo um grande ponto de vista. Não importa se a gente ainda enxerga bem ou não. Já disse um escritor francês que o essencial é invisível aos olhos, eu digo que o essencial é ver, bem claro, uma razão pra continuar, apesar da dor, apesar dos dias de fila, dos pés cansados. Vamos acreditar.

Luiza Versamore

*Nome da Farmácia



Seres “Bem” Visíveis



Não sei, eu tenho um problema com a efusão das pessoas. Talvez seja uma fragmentação do TOC* que tenta vir à tona quando me deparo com certas situações. Talvez seja o meu jeito de ser. De qualquer forma, é ruim pensar assim de vez em quando. Trazendo o leitor ao assunto: admiro muito as pessoas sinceras e espontâneas, mas quando o exagero toma conta das atitudes delas, eu começo a ficar aflita. É sério. Eu acho lindo quando as pessoas são felizes de forma silenciosa, mas fico constrangida em meio ao escândalo. Talvez seja exatamente por isso que já tento olhar a situação com outros olhos -“mal necessário para evoluir, Luiza”, eu penso! Tive épocas em minha vida que aprontei fiascos. Sim, eu fui uma adolescente. E pra uma ex-adolescente admitir que “viveu”, realmente ela tem que ter “vivido”. É, parece que hoje a coisa tá saindo devagar, me perdoem, é meu castigo por ficar tanto tempo longe de vocês. Mas vocês se lembram do que dizia o Poetinha? Não pode ter vivido realmente, quem não amou. E na adolescência... hum! Um estado permanente de amor e raiva me perturbava muito. E não estou falando apenas de namorados, porque, como já mencionei em algum texto aqui no Blog, minha adolescência não orbitou exclusivamente em torno deste tema. Mas, como eu ia falando, algumas vezes passei por dilemas que tiveram toda aquela dramaticidade que mereciam no momento. Tudo, desde a primeira nota ruim, a primeira espinha (de muitas, argh!), ou a infeliz ideia de matar aula e encontrar a professora no corredor da escola dali a dois segundos (mas estou perdoada porque era Ensino Religioso e o único ensino que eles davam era dizer que tudo, até matar aula, era pecado...), e mais coisas que tiveram o seu grau de escândalo permitido para tal fase. Mas, hoje, não sei explicar porque me incomoda tanto essa simpatia exagerada de alguns seres-humanos ao redor, e mais precisamente, dentro do meu próprio círculo de vivência.

Só para exemplificar e não ficar parecendo que enlouqueci, vou descrever dois fatos que ocorreram nestes dias tão esperados das férias, que chegaram finalmente.

O primeiro aconteceu no prédio onde moramos eu e meu namorado, há um ano. Aconteceu que resolvemos fazer uma jantinha de despedida para alguns amigos, antes de viajarmos de volta ao Brasil, e também porque era o último dia da novela das oito e todos estavam ansiosos para ver o Léo morrer. Tá, quem não acompanha novela deve pensar no Léo, como o pior vilão dos últimos tempos, psicopata “grau mil”, que tinha a mãe mais “fora da casinha” que se pode ter. Continuando: estávamos no clima mais descontraído do mundo, televisão no último volume, que resultou em conversa mais alta ainda... Mancada total! Deu um tempo depois do final da novela e o interfone tocou, era o porteiro pedindo silêncio. Até aí tudo bem, a gente desligou a TV e começou a cochichar pra bem geral da vizinhança. Passam três dias, eu desço com minha vizinha do andar de cima, que é minha amiga também, quando me deparo com a síndica, vulgo Gargamel, (que é pra gente poder falar em voz não tão alta, dela, dentro do prédio com os outros vizinhos). Acontece que Gargamel, no fundo, é querido sim. Nós nos afeiçoamos a ele, porque é uma pessoa prestativa e carismática. Só que às vezes ele tem ataques de efusão que destoam do nosso ambiente na “Vila tranquila” em que nós, diminutos seres não-azuis, vivemos.

Nem bem acabo de cumprimentá-la, já vem a primeira flechada, especulando o porquê de nossa barulhenta reunião, fazendo ressalvas na frente do porteiro (que ria, impiedosamente, tal qual Cruel), do quanto o som estava alto, que as pessoas todas do prédio ligaram para ela reclamando e pedindo explicações, que ouviu não sei quem dizer isso e aquilo, que todo o andar (que tem metade dos apartamentos vazios), bateu à sua porta, indignado (e por que não, na nossa?), perguntou se era aniversário de alguém, quantos estavam lá dentro de casa, emendou o assunto do final da novela, depois voltou atrás dizendo que “maravilhoso que éramos pessoas tãããããão educadas e prontamente baixamos o volume quando solicitado”, e o pessoal passando pela gente e rindo da situação..., e ela pegando minha mão, emocionada, dizendo que os brasileiros não sabem falar baixo, mas isso não é nenhum defeito... nessa hora até queria ser um serzinho qualquer que coubesse dentro de um vaso de folhagem pra sair de fininho.

A outra situação ocorreu há dois dias, dentro do avião que vinha para Porto Alegre. Estou eu quase cochilando quando o comandante avisa que dentro de alguns segundos íamos enfrentar uma pequena área de turbulência. Desperto, e Rafa me olha, dizendo: tem um parafuso meio solto ali. Ele começa a me indicar, através do vidro da janelinha, o tal parafuso em alguma parte da asa, que eu realmente não vi. Então, ignorando qualquer possibilidade de estarmos compartindo este ambiente com alguém fóbico, Rafa simplesmente se vira e pergunta ao moço sentado no banco atrás do nosso, se ele estava enxergando também que o tal parafuso estava “meio solto”. Percebo o silêncio acabrunhado do viajante, e, aperto o braço de Rafael no momento em que quase todos ali nos olham, em meio a turbulência previamente anunciada. Entre dentes eu digo para ele parar de se manifestar. Meio insistente, ele percebe que realmente não era a hora de reparar nisso e ri. Bom, do Rafa tenho listas enormes de ataques efusivos, mas que servem mais de anedotas depois que passam, do que de críticas. Igual, ele sabe que sou avessa ao escândalo e muitas vezes me pego passando vergonha alheia. Como já disse, talvez seja só meu jeito de ser que não se enquadra muito no que as pessoas possam ver como normal.

Afinal de contas, normal ou não, até descobrirmos o que isso quer dizer, é melhor aceitar que nem sempre o que nos desagrada vem para o mal. Pelo menos, não na maioria das vezes...

Luiza Versamore

*TOC= Transtorno Obsessivo-Compulsivo


Meus queridos leitores!

Peço-lhes mil desculpas por estar tão atrasada nas postagens, sei que o pretexto de um tempo compartilhado com outras tarefas da vida cotidiana não basta para justificar essa ausência aqui no Blog!

Só tenho a agradecer o carinho e a lembrança de todos que entram a pedir mais posts e dar essa superforça que me deixa tão feliz e ao mesmo tempo com o coração apertado por não poder dar mais atenção a uma coisa que amo fazer, que é escrever!

Voltarei em breve, obrigada a todos pela presença constante!

Beijos e obrigada!

Luiza Versamore


Uma Resposta

Em meio ao ruído ensurdecedor de tanta coisa que acontece no mundo, eu me pus a pensar no nosso propósito de viver. 

Na semana que passou, no domingo, fiquei sabendo de uma triste notícia que me surpreendeu e me comoveu de um jeito tocante. Uma prima querida, nova ainda, faleceu lá na minha cidade, no Rio Grande do Sul. O que eu lembrei na hora que minha mãe me contou o ocorrido: uma luz imensa, que provinha de um sorriso encantador e vívido.

Fiquei a pensar no tempo. Será que vivendo longe estarei eu perdendo o tempo necessário que deveria estar dividindo com meus seres queridos, já que para mim, o  mundo parece não ter sentido sem eles? Será que o tempo não significará mais nada do que algo que faz a gente ir envelhecendo e perdendo nossos segundos a cada dia? Pensei, pensei, pensei. Mas não fiquei contente. Não fiquei feliz com as perguntas, na verdade. Porque as respostas me parecem cada vez mais claras: nossa função no mundo é simplesmente... viver!

Uma missão nessa vida, é claro, todos nós temos. Essa busca incessante do ser-humano de sobreviver num mundo tão adverso de situações é exatamente o que nos torna tão ávidos a ela. Na luta de cada dia, às vezes deixamos de lado questões profundas referentes ao nosso existir. Menosprezamos muitas vezes uma chance pequena de fazer diferente. Essa busca da felicidade através do estudo, do trabalho, do bem-fazer. Podemos fazer tudo isso junto? Ainda lembro do ego inflamado de adolescente, quem podia com a gente? Nós revolucionaríamos tudo! “Mas, espera aí, Senhor Tempo!” “Posso dar uma palavrinha com o Senhor?”  Não eram bem essas as etapas que eu esperava transpor no meio do caminho. Também não eram tantas as noites em claro, pensando demoradamente na vida. Não era esse “tantão” assim de paciência que eu achei que o viver exigiria, e mais ainda, a convivência com o próximo, por vezes, mil léguas longe de uma pequena evolução (emocional).

O tempo, a vida, os prazos que determinam tudo. Viver, pra mim, é buscar evoluir. Evoluo, na medida em que busco dentro de mim esse alguém que se desprovê de pequenos egoísmos e julgamentos fúteis acerca dos outros. Sigo evoluindo quando passo a ser um instrumento de carinho e paciência, essa última, demasiadamente esquecida nesse mundo de tantos porquês.

E a vida, bela, totalmente luz.
Presumo então, que por isso vale a pena. E é isso o que fica: uma saudade, um sorriso, uma felicidade de poder ter dividido num instante, aquele imenso sorriso.

Luiza Versamore



”Ninguém se eleva, sem esforço máximo da vontade, dos campos do hábito para as regiões iluminadas da experiência. Entretanto, ninguém atinge as múltiplas regiões da experiência sem passaportes adquiridos nas agências da dor.” Emmanuel


Ao fim do dia...



Não dei chance
A uma vida convencional

Despertar, respirar, cumprir

Fui em busca

De um sentido inventado

Abolindo o banal

Um motivo divagado

Do que era essencial

Vivi, senti, não consegui

Dar chance ao vazio

De ser

Normal!

Luiza Versamore


Desafio!

Oi gente! Recebi esse divertido desafio da Jel, do Blog Papo Bacana!

Sublinhe as coisas que você já fez:

1-Pagar uma bebida aos amigos

2-Pegar num tubarão

3-Dizer “eu te amo” sentindo amor de verdade

4-Abraçar uma árvore

5-Achar que vai morrer

6-Ficar acordado a noite inteira e ver o nascer do sol

7-Não dormir por 24h

8-Cultivar e comer os seus próprios vegetais

9-Dormir sobre as estrelas

10-Mudar a fralda de uma criança

11-Ver uma estrela cadente

12-Ficar embriagado

13-Doar coisas pra caridade

14-Olhar para o céu e achar o Cruzeiro do Sul

15-Ter um ataque de riso na pior altura possível

16-Fazer uma luta de comida

17-Apostar e perder

18-Convidar um estranho para sair

19-Fazer guerrinha de papel

20-Gritar o mais alto que puder

21-Pegar num cordeiro

22-Andar de montanha-russa

23-Dançar como um louco e não se preocupar se estão olhando

24-Falar com um sotaque por um dia inteiro (só gauchês, vale?)

25-Estar mesmo feliz com a sua vida

26-Ter dois hard drives para o computador

27-Conhecer o seu país

28-Cuidar de alguém embriagado

29-Ter amigos fantásticos

30-Dançar com um estranho

31-Roubar uma placa/sinal de trânsito

32-Fazer um passeio de noite na praia

33-Ficar de coração partido mais tempo do que se esteve realmente apaixonado

34-Sentar na mesa de um estranho num restaurante e comer com ele

35-Imitar uma vaca

36-Fingir que se é um super-herói *heroína no meu caso!

37-Cantar karaokê

38-Mergulhar

39-Beijar na chuva

40-Brincar na lama

41-Brincar na chuva

42-Apaixonar-se e não ficar de coração partido

43-Visitar locais ancestrais

44-Fazer uma arte marcial

45-Entrar num filme

46-Ser penetra numa festa

47-Ficar sem comer 5 dias

48-Fazer um bolo sozinho

49-Fazer uma tatuagem

50-Receber flores sem razão

51-Representar num palco

52-Gravar uma música

53-Ter um caso de uma noite

54-Guardar um segredo

55-Cantar bem alto no carro e não parar quando perceber que tem gente olhando

56-Sobreviver a uma doença em que se podia haver morrido

57-Perder dinheiro

58-Cuidar de alguém com dor de cotovelo

59-Fazer uma festa legal

60-Partir o coração de alguém     * não foi por querer

61-Colocar um piercing

62-Andar a cavalo

63-Fazer uma grande cirurgia

64-Comer sushi

65-Ter uma foto sua no jornal

66-Mudar a opinião de alguém sobre alguma coisa em que acreditas profundamente

67-Fazer de um inseto um animal de estimação

68-Selecionar um autor importante que não trabalhou na escola e lê-lo

69-Comunicar-se com uma pessoa sem partilhar uma língua em comum

70-Escrever a sua própria linguagem no computador

71-Pensar que está vivendo um sonho

72-Pintar o cabelo

73-Ter relação com alguém do mesmo sexo

74-Comer meleca

75-Salvar a vida de alguém



Tenho que indicar o desafio para 5 Blogueiros:



1-Lu (NO MUNDO DA LU)

2-Ana Rafiq (Ser, Estar e Viver!)

3-Su the best (Viver é Aprender)

4-Bruna Albuquerque (Uma pitada de Bruna)

5-Su (Entre um drinque e outro)




Antes que tudo se acabe!

Escutei tantas coisas sobre o fim do mundo na semana passada, que, inevitavelmente, me remeteram ao ano de 1995, a mais um dia quente de verão, dentro de uma sala de aula com mais trinta pré-adolescentes como eu, todos “fervendo” no momento mais infernal para um professor da quinta série, que era a entrada na sala de aula durante a troca de um período para o outro. É que nessa hora, toda a turma, já cansada de haver prestado atenção naquela “maravilhosa” aula de matemática onde letras começavam a aparecer no lugar de números (pois no meu antigo tempo escolar, a álgebra era recém inserida no nosso currículo nessa etapa), aproveitava pra recuperar o tempo perdido e começar a algazarra! Só que na sexta-feira, a troca do período de matemática era pela aula de português, ministrada por uma professora de olhar que variava do apático ao sombrio, que falava baixo demais pra uma pessoa normal, e uma cabeleira loira em corte Chanel, só que com raízes bem pretas a mostra. E ela era alta, muito alta, e de pés enormes, porque na hora de entregar as provas ou algum trabalho eu parava bem ao lado dela e como quem não quer nada, media o sapatão preto dela com meu pé de menina. Mas, como eu ia dizendo, sempre nesse dia a gente se acalmava na troca de períodos e esperava ela sentar e começar a fazer a chamada, todos comportados como anjinhos que um dia foram diabinhos traumatizados. Hoje fico pensando: “Essa tinha a manha!” Contarei agora como a dita cuja conseguiu de nós, pobres bobalhões dos anos 90, um respeito e uma atenção que depois de muito tempo só fui ver novamente cursando faculdade na Argentina.
No primeiro dia de aula do ano, volta das férias, ânimos enlouquecidos pela saudade do colégio, que na verdade era saudade dos colegas e da zoeira, aquela professora nova, começa a escrever um longo texto no quadro (isso era no tempo do giz, imagina!). Me diz agora, que criança de onze anos, em sã consciência, num dia de calor lindo lá fora, por mais que o uso da caneta agora estivesse liberado, iria querer escrever duas páginas inteirinhas, logo depois do almoço, pra exercitar a escrita? É claro que isso só podia resultar em bagunça! E começava sempre assim: um cochicho ali, uma borracha atirada lá, um “me empresta teu Liquid Paper” cá,(aliás, quem tinha corretivo naquela época era “o mais legal” da turma), e logo todos estavam dispersos, dentro de um mundo onde a Língua Portuguesa só servia mesmo para ser falada! Nesse grande momento de sublime agito, a nossa um pouco esquisita “profe”, para de escrever na lousa verde, se vira para o público ouriçado e espera. Depois de alguns vinte e muitos minutos de entusiasmada viagem ao mundo proibido da baderna em classe, a gente começava a “murchar”, silenciando aos poucos, vozezinhas morriam e todos se viravam para encarar aquela estranha criatura a nossa frente. Então, ela começou a falar bem devagar e baixo sobre o texto extenso escrito. Era uma história que se passava no futuro, onde as pessoas andavam em “mini-carros” individuais, com asas, que as levavam para todos os lados e onde tudo era futurista. Depois de ler tudo pra gente, ela começou a dizer: ”Por quê esse texto pode ser considerado uma fantasia do ser-humano?” Várias foram as respostas, uns diziam que era porque ficaria impossível inventar tantas “engenhocas”, outros opinavam que era porque o autor era muito imaginativo, outros concordavam com o autor de que era perfeitamente possível todas aquelas coisas virem a existir um dia. Então, a nossa gigante “pé-grande”, resolve nos explicar o porquê de nunca podermos ver as aeronaves aladas: “ É uma pena, mas isso tudo é uma grande fantasia do autor, já que o mundo não vai durar muito mesmo... (pausa para a grande revelação e uma quase transformação do rosto apático em tenebroso), porque o mundo vai acabar antes do final desse ano, então em 96 a gente já não existirá mais.” E, tal como uma grande profeta malvada, virou-se para o quadro e recomeçou a escrever, passando agora lições de gramática sobre o texto. Entendam, nós ainda não conhecíamos Internet naquela época, não sabíamos nem se o Google viria a existir um dia, e nosso banco de dados mais fiel ainda eram os adultos. Olhos marejados, Adriana, uma coleguinha que nunca falava nada, nem na hora do recreio, me olhava como que pedindo socorro. Alguns murmurios, medo, transtorno da fala. Escrevo um bilhetinho pra Ro, pensando que talvez ela possa me esclarecer se ouvi bem aquilo mesmo. E ainda faltava uma meia hora pra acabar a classe, e o pessoal em estado de choque, ninguém se manifestava, porque naquele momento a gente não estava de verdade querendo ter mais qualquer diálogo com essa “anunciante” do apocalipse! Acaba a aula... Ufa! Vou poder perguntar pra minha vó quando chegar em casa!
Os dias passaram e a gente passou a se comportar bem, na aula da “temida”, então, um pequeno grupo de meninas corajosas, fomos até ela e resolvemos perguntar a verdade. Posso jurar que o lábio direito dela ao nos responder com veemência: “Sim, acaba antes de 96!”, esboçou um leve sorrisinho de satisfação.
Assim, a gente passou a fazer planos pra concretizar ainda naquele ano: eu queria aprender aquela droga de aritmética, a Ro queria que eu fosse dormir na casa dela um fim de semana inteiro, a Adri a gente não sabe porque ela continuava calada. Hoje em dia o povo fica desesperado, faz anúncio, esquece que as avós que são mais sábias, já escutaram isso pelo menos desde antes de inventarem as redes sociais, e estão aí, aprendendo a mexer no PC! Porque até o mundo acabar (dizem que em 2012), pelo menos a gente aprendeu alguma coisa.
Luiza Versamore




A mão que move o mundo

Um dia acordei chorando, devia ter uns quatro anos, eu fui dormir angustiada porque meu primo Rafa tinha ganho de presente do tio Flavio, uma bicicleta do Batman no dia anterior, e meu vô Ary prometeu a mim que no dia seguinte ia trazer a minha. Foram duras vinte e quatro horas de espera. Nessa época a gente ainda morava todo mundo junto em um apartamento que até parecia grande para eu que era pequena (se bem que o meu boneco Fofão era do meu tamanho naquela época, e eu vi ele encolhendo com o passar dos anos...) mas o que eu estava dizendo, é que eu, por morar junto com o primo, via ele andando naquela megamáquina pelo corredor de parquet do apartamento, de rodinhas e tudo, e minha vontade de trancá-lo em algum armário e sequestrar a bici dele era tanta que não cabia em mim! Vovô então não teve outra saída, que a de trazer minha primeira bicicleta no dia seguinte.

Eu acordei na outra manhã, perguntando pela bicicleta tão esperada, e a resposta que ouvi foi que vovô não havia chegado em casa ainda, o que despertou em mim um choro temeroso e desacreditado. Já seria eu uma pequena criatura imediatista?

Chorei um pouquinho mais e não demorou muito, apareceu vô Ary no corredor em frente a porta do quarto, “Por quê ta chorando ‘bunecrinha’ do vô?”, e me mostrava o tão sonhado presente: era uma bicicletinha branca, com rodinhas azuis, tinha na parte da frente do guidão uma almofadinha emborrachada azul, banquinho da mesma cor. Demorou um pouquinho pra eu me recompor daquela manha toda e sair a dar um abraço apertado em vovô. Minha primeira bicicleta! Passaram-se dois minutos e eu já estava brincando de apostar corrida com o Rafa, no limitado espaço da sala.

Interessante como ao longo da vida, coisas que a gente queria muito e muito, já não compensam a mesma emoção que tínhamos ao almejá-las. Com as bicicletas, foi diferente. Eu fui crescendo e as mesmas foram sendo substituídas por outras maiores, eu lembro quando eu consegui andar sem as rodinhas! Indescritível sensação de que você finalmente aprendeu! Não depende mais de uma mão no banquinho pra te dar segurança. Agora, é só com você mesmo. Depois, quando já pode começar a andar nas maiores, sente que o mundo é só seu! E na vida, acho que é assim também. Só que tem muita coisa que a gente quer e, depois de um tempo, enjoa. E claro, não só no plano material. Eu, por exemplo, com treze se minha vó tivesse deixado eu já teria ido pra “balada” a tempos! Eu colocava música e me arrumava toda, e ficava, (põe maluca nisso), dançando no meu quarto, “fingindo” que tava na “night”! Hoje, sair pra dançar já não é uma coisa que me tira de casa todos os finais de semana, definitivamente.

Posso fazer uma lista de coisas que um dia fizeram eu me empolgar: teatro, vender Avon, coleção de “tazos”, bichos de pelúcia, gravador de “toca-fitas”, aprender italiano, “frisar” o cabelo, enrolar caixinhas de fósforo com papel de presente pra montar casinhas, criar códigos para escrever coisas secretas, fazer jornalismo, montar bijuterias, patinar de “roller”, tocar violão, fazer bolo sem ser de caixinha, comer salada sem frescura, pular carnaval, aprender a contar piada, fazer limpeza de pele toda semana, e mais um montão de outras coisas, que não passaram de tentativas, algumas nem isso. Simplesmente, tudo era só uma grande onda, que passou, mas, andar de bicicleta, não posso descrever o quanto eu ainda quero.

Na vida, o sopro inicial aos nossos desejos só pode ser impulsionado pela mão de quem nos ama realmente. Pode ser na sensibilidade do vô Ary em ver minha carinha de “pidona” querendo a bicicleta, ou na generosidade de meus pais ao ajudarem a me formar na faculdade.  Mas a vontade de seguir pedalando, e desbravar o caminho, pertencerá sempre a mim. As rodinhas, serão meus amigos. O caminho, trilho em frente. Motivos? Não me faltam.

Luiza Versamore


    PS! Gente, este post está atrasado porque ontem o Blogger estava fora do ar, o que me deixou triste, não por não poder haver publicado antes o texto, mas por somente hoje eu ter ficado sabendo que o Geraldo de Lima, do Blog Memorial de Outono não irá mais postar seus lindos e profundos textos! Desejo a você, querido amigo blogueiro, toda a felicidade que trazes ao ato de escrever. E nunca esqueça que “Escrever é viver!” Anseio que possas voltar logo, portanto não vou me despedir, a você meu sincero: até mais! "Cuide-se bem, cuide-se sempre!"

Mais selinhos!

Gente, eu de novo! Os selinhos nao param de chegar! Ganhei um selinho lindo da Luana, do Blog Infinito de Ser, olha so:

Tambem ganhei outro do PapoBacana, muito lindo:
Obrigada mais uma vez Jel! Respondendo as regrinhas deste selo:
1.Repassar a 5 blogs:
1. Infinito de Ser
 2. Musica que marcou: Como é grande o meu amor por você
3.Cinco livros que nunca vai esquecer:
    1.O Mundo de Sofia
    2. A Corrente do Bem
    3. A Arte da Vida
    4.Memorias Postumas de Bras Cubas
    5.O Velho e o Mar
 4. Por que acha que ganhou o selo: talvez porque os romances da vida sejam todos candidatos a ganhar um Oscar!

Passei la no Blog PapoBacana e vi um selinho que a Jel ganhou: Selinho de Qualidade do Blog comentariocriticoo.blogspot.com. Ela indicou o selinho pro Romance também e estou postando aqui! Obrigada Jel! Tem algumas regrinhas pra quem quiser postar, devem responder ao questionario:

Nome: Luiza Versamore
Uma música: Onde ir- Vanessa da Mata
10 coisas sobre mim:
1. Amo escrever e ler
2. Sinto saudades de casa, do meu Brasil, do meu RS
3. Sou sonhadora
4. Gosto de cozinhar
5. Me pergunto o porque da vida, dos dias, das pessoas
6. Adoro o silencio
7. Música velha MPB
8. Sou tímida
9. Quero fazer Pediatria
10. Adoro maquiagem
Humor: alto-astral, mas reservada
Uma cor: Rosa
Como prefere viajar: acompanhada do Pelele, de carro e som rolando...
Um seriado: The Big Bang Theory
Frase mais dita por você: Deus é pai!
O que achou do selo: Adorei, é um lindo presente!
Blogs para os quais eu indico esse selinho:

      2. Memorial de Outono
       3.Vibre Alma
        4.Viver é aprender
        5. Ser, Estar e Viver!
         6.Meditations In An Emergency
        7.Atacrazy
      8. O diario de Jhoy Naninha
      9.Infinito de Ser
     10. Cotidiamo
     11. Entre um Drinque e Outro
    12. Frauafu=)
    13. Poetizar
    14.Toca-dos-Gatos
   15.http://marcelodraw.blogspot.com/





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